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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mulheres mais velhas têm filhos mais equilibrados

Será?
Claro que não é possível generalizar, mas uma pesquisa inglesa confirmou o que o senso comum indica: quantas vezes ouvimos uma mulher dizer “meu segundo filho foi mais calmo, dormia melhor à noite, era menos birrento do que o primeiro”?
O estudo foi internacional. Acompanhou crianças nascidas de mulheres com mais de 40 anos. A conclusão é que essas crianças são menos propensas a se ferir em acidentes, são internadas com menos frequência em hospitais e costumam ter todas as vacinas em dia. Seriam, em suma, mais bem cuidadas e mais equilibradas.
O pediatra Alastair Sutcliffe comentou as conclusões da pesquisa na Universidade inglesa de Warwick. Embora ele reconheça que os médicos não recomendam adiar muito o primeiro filho – uma escolha comum na atual geração de mulheres mais instruídas e que trabalham fora -, o Dr Sutcliffe afirmou que “mães mais velhas têm um desempenho fantástico na criação dos filhos”.
Eu tive o primeiro filho aos 27 anos, e o segundo aos 32. Hoje, admito que, mesmo trabalhando fora desde os 19 anos, eu tinha muito mais maturidade para ser mãe na segunda gravidez. Claro que não é uma regra geral. E talvez, no meu caso e de várias mulheres, a tal maturidade tenha resultado menos da idade e mais do fato de ser o segundo filho, quando tudo é mais fácil por ser uma experiência conhecida. Ficamos menos ansiosas, entendemos melhor o que se passa com nosso corpo e o impacto, positivo e negativo, que um bebê provocará no casamento.
Quantos pais quarentões (não só mães) se sentem mais seguros e se doam mais aos filhos – compreendem melhor o que é paternidade.
Mesmo assim, eu não teria feito nada diferente. Fui uma mãe mais infantil da primeira vez. Uma mãe mais madura na segunda vez. Não acho que tenha influído de maneira diferente na personalidade dos dois filhos. E acho que, como toda mãe, por mais que eu tenha tentado criar e educar da mesma maneira o primogênito e o caçula, não consegui, porque um tem cinco anos a mais do que o outro.
Eu só adiaria a maternidade para depois dos 40 se não tivesse alternativa. E acho que seria extremamente difícil e duro para mim, hoje, aos 56 anos, cuidar de um filho adolescente, de 15 ou 16 anos. Acho uma bênção, a essa altura da vida, ter com eles conversas adultas e aproveitar a vida. Se tivesse tido filho quarentona, minha sensação é que, hoje, eu teria menos paciência ou menos conexão com o mundo deles, com as angústias do crescimento, a necessidade de auto-afirmação.
Afinal, não se é mãe apenas enquanto os filhos são crianças. Eles crescem. E dos 11 aos 21, eles pregam um monte de peças nos roteiros que nós traçamos. Às vezes, as moças de hoje se esquecem desse detalhe. O que você acha?

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